Depois de um "puxão de orelhas" do Provedor de Justiça, através da uma carta aberta, a Ministra da Educação responde em carta fechada revelando-se incomodada. O conteúdo da carta entretanto foi revelado e o Provedor deixa claro que dispensa explicações. O que resulta importante e a Ministra parece não compreender é que num Estado de Direito as Leis são para cumprir. Este comportamento é deveras preocupante, ainda por cima quando se suporta em argumentação como a que foi apresentada em conferência de imprensa. Refere a Ministra que a prova de que e decisão foi boa, decorre da melhoria dos resultados nas provas de Química. Ora este tipo de argumentação reforça o sentimento de injustiça para os que não tiveram segunda oportunidade e provavelmente vai também contribuir para dar razão aos pais que vão apresentar queixa nas instâncias europeias. Está aqui mais um enredo enorme numa questão que parecia de somenos e para evitar males maiores provavelmente a Ministra terá de acautelar mais vagas no Superior.
Como se explica a um aluno que não tem vaga porque entrou um colega que teve uma segunda oportunidade?
Como se explica futuramente aos alunos a impossibilidade de uma segunda oportunidade?
A ideia de se supor que se tem uma ideia melhor que todas as leis em vigor, vulgarmente conduz a embaraços imelhoráveis e se a Ministra insiste neste expediente pode preparar-se para um clima de crispação permanente com a classe dos Professores.
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