Acordei já o Sol acusava umas horas de "má-vida" com as nuvens. Snifei a aragem das 11 e, depois de fechar uma gola de pele sintética no casaco, fiz-me à rua para um jornal com café. Pelo caminho encontrei gente em número pouco habitual e pensei: cá estão eles, os "botantes"...
Por essa altura estava longe de mim a ideia de fazer parte dessa pequena multidão, porém, a consciência -que para além de carne de porco preto, tinto, sargos, chocos e cigarrilhas, alberga uma boa dose de cultura Abrilista- levou-me e eu, arrastando os pés, deixei cair um papel dobrado que no fundo da caixa fez estrondo na minha existência. Não foi fácil...
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