quinta-feira, junho 15, 2006

Onde chegámos?

Porque se chegou aqui?
“Vai dar aulas, vai dar aulas”, foi um dos ‘slogans’ mais ouvidos em frente ao Ministério da Educação. Às 17h57, cumpriu-se um minuto de silêncio, “em luto pela educação”.
Terá sido pelo teor da proposta de alteração ao Estatuto?
Não creio. A estratégia de desautorizar os professores na praça pública foi um erro que contribuiu para o nível de conflito a que se chegou.
A ministra acusa agora os sindicatos de estarem ao serviço dos partidos políticos. Como se a ministra desconhecesse que os sindicatos independentes foram discriminados negativamente por este Governo. Será que desconhece os números? É fácil. Tomemos os vários sindicatos e veja-se o corte de professores destacados que cada um teve. Os independentes foram quase reduzidos a zero. Queixa-se de quê?
Os sindicatos estão, como os governantes estão ligados aos partidos. Nós estamos cá para ver quem vai ser menos penalizado com as alterações ao estatuto. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, os professores desejam que pais e alunos sejam beneficiados. Desejam mesmo mais participação dos pais na escola, sem demagogia. Porque razão só 2 encarregados de educação (num universo de 50 professores e 20 auxiliares) votam para a eleição de um C. Executivo? Porque razão só 1 encarregado de educação tem assento na Assembleia ou no C. Pedagógico?
No novo estatuto deveria constar obrigatoriamente :
- Discriminação positiva para a actividade docente (sendo a avaliação uma componente decisiva).
- Maior participação dos pais na vida das escolas (sem demagogias enganadoras).

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