O ser (do) viço, que a imagem ilustra, tem uma exuberância de cor, fescura e contraste, que a designação -amor-perfeito- assenta que nem uma luva.
Pelo contrário, a maior parte do ser-viço administrativo que temos de fazer nas escolas, bem podia designar-se ser-mortiço. Na verdade esse trabalho é burocrático, ineficaz e inconsequente (ou pelo menos as pessoas nunca sabem o que dele decorre). A questão é tabu, pois parece que há no Ministério muito emprego à custa desta papelada. Porém, está mais que na hora de abandonar o quietismo e começar a pensar sobre as coisas. Tomemos um exemplo chocante: O "Diário de Frequência no 1.º Ciclo". O livrete é deprimente e lembra as cadernetas que as donas de casa preenchiam com estampilhas provenientes das embalagens do açucar e da farinha. Depois de completas davam direito a um penduricalho com um carimbo da Vista Alegre .
Pelo contrário, a maior parte do ser-viço administrativo que temos de fazer nas escolas, bem podia designar-se ser-mortiço. Na verdade esse trabalho é burocrático, ineficaz e inconsequente (ou pelo menos as pessoas nunca sabem o que dele decorre). A questão é tabu, pois parece que há no Ministério muito emprego à custa desta papelada. Porém, está mais que na hora de abandonar o quietismo e começar a pensar sobre as coisas. Tomemos um exemplo chocante: O "Diário de Frequência no 1.º Ciclo". O livrete é deprimente e lembra as cadernetas que as donas de casa preenchiam com estampilhas provenientes das embalagens do açucar e da farinha. Depois de completas davam direito a um penduricalho com um carimbo da Vista Alegre .
Sinceramente... se ao menos esse livrete do Estado Novo desse direito a um IPod, valia o exercício de Sudoku.
Brevemente abordarei com maior detalhe outras actividades burocráticas, esperando que alguém possa vir aqui contra-argumentar. Pode fazê-lo através de comentários, estando garantido o anonimato.
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