sábado, dezembro 30, 2006

Bom 2007 a todos(as)

Não há "Passagem de Ano" que se dê ao Povo, que dispense foguetório.
Desde que ganhei aversão ao estalido das "h-k" e de outras armas automáticas, que me atormenta a pergunta: Porque carga de água a comemoração da felicidade não dispensa foguetório?

Numa tentativa de auto-convencimento já dei comigo a pensar: Bem... não há efeito luminoso sem... Puum... katra-puum!

Depois lá vem o 25 de Abril e 1640, e o estardalhaço às 8 da manhã volta a descompor o auto-convencimento. Com três voltas na cama e uma boa dose de esforço e bondade, lá readormeço a pensar que a meter pólvora o emprego também cresce.

Eu sei que bem instalado, o efeito sonoro dos disparos quase não faz cócegas nos tímpanos, mas hoje deu-me para pensar no Povo, que os responsáveis políticos convocam para as comemorações. Coitados, pagam aquelas toneladas de pólvora e depois levam com dezenas de milhares de disparos na cabeça.
E com o vento de feição podem mesmo ficar encanados.
Cá para mim os autarcas fogueteiros regem-se pela máxima: "Cheguem-lhes foguetes! Enquanto eles olham para o ar, não dão conta do que se passa entre o pescoço e os pés."


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