segunda-feira, dezembro 18, 2006

Poema do Natal

O Meu télélé

O meu télélé tem catorze primaveras e uma pátina do tempo.
No outro dia disseram que ele já devia ter caído ao chão umas 50 vezes.
Eu acrescentei que tem a particularidade de se ter levantado outras tantas.

Falaram-me de um novo que ainda não caiu, suponho.
Ofereceram-me pontos e descontos.
Eu, descontando a publicidade, mirei o plástico escovado e lambido.
A alma do novo, no máximo, acrescentaria 2 gigas, mas o meu é gigante na qualidade da agenda, na mensagem recebida, no toque discreto, no canto do bolso.
O meu télélé embasbaca a má companhia. É por isso que eu saco dele inocentemente e o Mundo imagina-me cow-boy.


2 comentários:

Mila disse...

José, em relação ao comentário no blog de anamoris, eu não me esqueci de escrever o nome do autor, mas nunca é demais relembrar.

José António disse...

Mila, fui pouco claro. Referi o Variações por me parecer assertivo e a próposito do tópico e do contexto da conversa. Só isso.

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