
E andam os professores a perder uma infinidade de

A história dos manuais, descontando as editoras e o dinheiro que fazem, é uma história cuja moral ignora especialmente a qualidade de ensino.
Haverá desculpa para enormidades como as que constam nos manuais de Matemática, em que os exercícios propostos para trabalhar o algoritmo da subtracção com empréstimo, incentivam a ignorância no domínio do sistema de numeração na base 10?
Haverá desculpa para que as tabelas da multiplicação sejam apresentadas de modo a dificultar a compreensão da relação entre multiplicação e adição sucessiva?
Haverá desculpa para a forma como os manuais de Língua Portuguesa tratam a gramática generativa? Se Chomsky tivesse estudado por estes manuais, não teríamos seguramente à disposição serviços de tradução, com capacidade para traduzir palavras, frases e blocos de texto, ou, na melhor da hipóteses, teríamos o "Baixa Vista" em lugar do tão popular "Alta Vista".
3 comentários:
Em geral, Portugal tende para a mediocridade. No ensino e no resto. E já dura há séculos esta nossa desgraça...
Já os romanos, quando nos abandonaram, terão relatado que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar.
Por que razão é que os manuais escolares seriam uma excepção?
O problema é de fundo e não se vislumbram alterações significativas a curto e médio prazo. Talvez daqui a algumas gerações...
Continuaremos na cauda de Europa, por isso. No ensino e no resto.
Penso eu...
Um braço.
Pois é nilson, o problema é que pensas bem.
tens toda a razão.
Os manuais são, geralmente, uma miséria.
Por isso lhes dou tão pouca importância...
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