terça-feira, janeiro 16, 2007

É obra!

Desta vez a ideia é que um só professor acompanhe os seus alunos do 1.º ao 6.º ano, leccionando: português, matemática, ciências da natureza, história, geografia e expressões, com o apoio de outros docentes especializados. Coisa de somenos. A esse professor, a designar de “professor-tutor”, competirá a árdua tarefa de iniciar a leitura, a escrita e o cálculo e acompanhar os alunos até ao exame previsto para o final do 2.º Ciclo. Para adornar a ideia, ganhar a opinião pública e disfarçar a possibilidade de avaliar os docentes em função dos resultados dos exames, Valter Lemos argumenta com a necessidade de suavizar a transição do 1.º para o 2.º Ciclo. Aos docentes polivalentes, incumbidos desta árdua tarefa, será exigida uma qualificação extra e o grau académico de mestre. É obra! De mestre!

6 comentários:

Anónimo disse...

Eii amigo passando pra matar as saudades , ver as novidades por aqui e oferecer a vc o award “FELICIDADE” DO Lua em Poemas...
Ops... Quero te confessar uma coisinha sou psicologa mas meu sonho mesmo era lecionar sabia?
rsrs
Um gde abraço e uma ótima semana.

Boop disse...

Eu que não sou daqui... (destas andansas das escolas!) acho que era muito interessante, se cada prof tivesse para aí uns 10 alunos que criassem um verdadeiro grupo de trabalho...

Mas como disse... não ando por aí... Disse um grande disparate!??!?!

José António disse...

nancy, agradeço a oferta.

Abraço e boa semana tb para você.

Inês, a ideia não me parece nada disparatada. Todos os professores ambicionam formar com os seus alunos um grupo de trabalho. Temos é de deixar-nos de conversa fiada e pensar o que é preciso fazer para chegar aí. Não devemos querer esconder os problemas, não adianta muito para a sua resolução. Precisamos urgentemente criar espaços escolares agradáveis, precisamos urgentemente de implodir guetos onde existem escolas, cujos alunos jamais poderão aceder ao currículo académico com sucesso. Precisamos de incentivar os pais a assumirem a educação dos filhos, coisa diferente de procriar. Precisamos de creches e jardins de infância.
Precisamos de um ensino superior menos político, com dinâmica para lá da passagens de acetatos da guerra de 1914.Lol
Inês, talvez não tenha conhecimento, mas o dinheiro de juros de dívida -contraida por via do futebol, pago pelas autarquias, à banca, daria para isso e muito mais.

Boop disse...

;)
Olha...
Nei sei que te diga!
Mas sempre tive este pensamento - se cada prof numa escola, em vez de ter uma direcção de turma, com 27 alunos (não sei quantos são...) tivesse a responsabilidade sobre... 8/10(?) (se calhar se dividissemos os alunos de uma escola pelos prof que lá trabalham daria + ou - este nº, não?) e podessem, e quisessem, realmente investir nesses alunos, com acompanhamento aos niveis que fossem necessários, social, familiar, estudo acompanhado, sei lá... que a coisa se tornava mais interessante para uns e outros...

Utópico?

Como te disse... estou de fora!

Nilson Barcelli disse...

Não tenho opinião, mas essa opção não é corrente na Europa?
Um abraço.

Andreia disse...

Ainda queria ver como é que fazem um professor de português dar aulas de matemática...

P.S. Um dia destes gravo qualquer coisa a tocar flautim!;)

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