Malas pousadas, pc ligado e cá estou para partilhar a viagem à reserva cultural que, apesar das investidas, o Alentejo ainda constitui. Agora, na companhia de uma digital, gravei pontualmente a luz. A facilidade que a gravação digital oferece, fez-me lembrar amiúde as mecânicas: velhinhas, cheias de imprevistos, de sensibilidades e a precisarem de químicos para se revelarem. Mas agora é assim: tudo tem de estar sempre pronto a disparar, sem imprevisibilidade e com resultados imediatos. Há, no entanto, pormenores (ou "pormaiores") de somenos: A Yashica MG-1 tem 28 anos, a AGFA cantou desde a guerra de 14-18 e a Casio digital de 5.0 Mega Pixels (a necessidade de muitos Pixels é outro dado adquirido), já vai na terceira troca em menos de 3 anos. Perguntam vocês: E que é que isto tem a ver com a Elsa Raposo? A minha resposta só pode ser sensata: Nada! Nada a ver... Elsa Raposo prefere o vídeo, não é propriamente digital e dispensa pixels e químicos para se revelar.

- Está tudo em obras. Agora é aqui!
- Ah...!
Bebi um café e comi um pequeno pão com presunto (no sítio que agora é).
- Quanto é?
- 4 euros e 5 cêntimos
- Oiça! Tire aí os tijolos, eu só bebi um café e comi um paposseco com presunto seco e com sal a mais.
- O café são 85 cêntimos e o pão (?) 3.20.
- O pão?
- Sim... quer factura?
Paguei...
Foi exactamente pelo insólito que decidi guardar os Mega Pixels.
1 comentário:
Evito sempre comer nesses locais!
Normalmente levo farnel e só os utilizo para tomar café!
Não é só pelo preço, é que a comida apesar de caríssima é de péssima qualidade!
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