"Pé e bola", como o próprio nome sugere, respeita precisamente ao popular jogo de pé e bola, também conhecido -embora menos- por foot ball. Trata-se de uma actividade em que facilmente a cabeça entra em destampo, o que pode levar a que um pobre espectador, encerebre um very-lith (tzinho). Em boa verdade o jogo admite excepções, abrindo à cabeça a possibilidade de intervir, sendo que só o pode fazer a comando dos pés: cabeceando. É também por isso, que as tentativas desesperadas para pensar sobre o assunto, resultam invariavelmente em programas de TV, quase sempre "animados" por pessoas de barriga incompatível com a modalidade.
Apesar das evidências, há espíritos altruístas que aspiram a introduzir nas claques a cartilha de Gandhi. Eu sou contra. "Filho da P--a" e "Vai pró Car---o", são expressões fáceis de articular, vernáculo próprio de gente que não se acanha e, portanto, muito de acordo com as reais potencialidades de um qualquer morcão.
O que importa perceber, dispensando -por agora- interpretações Freudianas, a propósito das claques, é que são animadas por rapazes que meteram de tal modo "a coisa" na cabeça, que dificilmente algum dia se entusiasmarão, com a devida sensibilidade, a fazer o contrário.
Preocupante? Talvez... Amanhã "à noite logo se vê".
1 comentário:
Confesso que nem sempre sei o que fazer a "profissionais de calções". No entanto, o mesmo não digo aos "meninos" das claques. A esses eu sei o que lhes fazia, sei sei.
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