Devido ao número limitado de vagas, os Professores ameaçam entupir tribunais com contestação ao concurso a "professor titular". Esta iniciativa tem o patrocínio dos Sindicatos e vem na sequência de um processo que, desde o início, colheu antipatia da parte de um número significativo de docentes. Temos portanto uma ponta final cheia de atribulações.
Este concurso nunca me entusiasmou por razões que considero fundamentais e lamento que os grandes privilegiados nos pontos (onde, aliás, me incluo), pareçam ignorar o esvaziamento das competências pedagógicas do órgão executivo -genericamente os elementos que constituem os executivos batem palmas a muito ponto, ignorando a importância de exercitar um "sudokuzito"-, o que poderá significar que a próxima leva de políticos (eles passam, nós ficamos), terá espaço para abrir concursos a C. Executivos cuja composição poderá ser na base daquela coisinha que anda a voar e qualquer dia poisa também nas Escolas.
À parte este "pormaior" de "somenos", a atribuição de pontos é de um desproposito tal que conduzirá a situações caricatas. Dou um exemplo: Os professores especializados em educação especial serão, na maioria das situações coordenados por professores não especializados. Daqui não virá mal ao mundo, mas caramba, com tanto para coordenar, a propósito de quê, um professor com outra habilitação terá de coordenar os Serviços Especializados de Apoio Educativo?
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