Hoje, aqui para as minhas bandas, um grupo de jovens pertencentes a uma "ONG", denominado "Verde Eufémia", decidiu ceifar uma plantação de milho transgénico. O proprietário da "exploração" declarou que vai apresentar queixa e pedir indemnização, referindo, com ar pesaroso, que a plantação constituiria o sustento da sua família.
Não sei se o plantador respeitou todas as regras que uma cultura deste tipo requer, o que sei é que a procura de milho disparou desde que os americanos decidiram convertê-lo em energia, à escala industrial. Por isso, não me surpreenderei minimamente quando este tipo de culturas alastrar, como a da canabis ou a da papoila do ópio; enquanto houver procura, com legalidade ou sem ela, haverá plantações.
Seria interessante que as autoridades competentes aproveitassem a época de "banhos" e explicassem bem a história da plantação de milho transgénico num pacato sítio do Algarve. Caso não expliquem generalizar-se-á a ideia de que correremos o risco de "banhada" na pipoca do cinema. Certo?
2 comentários:
Confesso a minha ignorância acerca dos trangénicos.
Para aumentar a minha dúvida, ouço uns especialistas a falar contra e outros a favor.
Na dúvida, não devia comer... mas como é que eu sei se o pão que como não é feito desse milho?
Não sei se a plantação era ilegal ou não. De qualquer modo os "Verde Eufémia" fizeram um mau trabalho.
Bfs, abraço.
O problema dos transgénicos é basicamente esse: a dúvida. Ao certo ninguém sabe as consequências da introdução dos transgénicos nas cadeias alimentares. É por isso que há regras específicas para o cultivo dessas plantas. Essas regras limitam as áreas de cultivo e marcam distâncias relativamente a outras culturas. Não sei se aqui as regras foram respeitadas, de qualquer forma concordo que os meios utilizados não foram correctos.
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