Há um descrédito tão evidente face à resolução - a curto prazo - do conflito que opõe a grande maioria dos professores à equipa do Ministério da Educação que, sempre que me manifesto crédulo numa intervenção assertiva por parte do Presidente da República, "dão-me na cabeça", argumentando que sou propenso a excursões a feiras com corrosséis e algodão doce. Admitindo que a propensão anda por cá, não deixo de me interrogar a propósito da situação calamitosa que se vive nas Escolas.
- É verdade que o actual regime de administração e gestão das escolas, exceptuando pequenos detalhes de conveniência, constitui uma clonagem do sistema político?
- É verdade que compete ao Presidente da República garantir o bom funcionamento das Instituições?
- É verdade que há um risco elevado de grande conflitualidade no seio das Escolas, por via de excessos perfeitamente escusados?
Se para estas perguntas a resposta for sim - o que não me parece difícil - e se voltarem à rua os tais cem mil desassossegados e mais os que entretanto também já se desassossegaram, o Presidente da República vai ter de intervir. Não há espaço nem tempo para outras soluções.
1 comentário:
não gosto de carrocéis, mas adoro algodão doce!
resposta às tuas perguntas:
sim
sim
sim
mas não, nao levo fé nenhuma no PR!
Enviar um comentário