Excluindo a forma desastrada da Ministra e o seu convencimento a propósito do putativo historiador, propuseram de facto alterações que só não convenceram um conjunto mais alargado de professores, porque foram apresentadas como temporárias (outra asneira que resulta de pura teimosia). É certo que ficou em aberto um espaço de negociação a ser ocupado à posterior, mas, em meu entender, foi uma péssima estratégia essa do estilo: "mudo alguma coisa, mas sairei vencedora e triunfante". Num processo desta dimensão e importância, como este em que estamos envolvidos, é irrisório supor que importa haver vencedores.
Valem à Ministra e ao PS que governa, alguns contestatários que, na ganância de quererem ver outros no papel de avaliadores, sustentam a ideia que o problema está na avaliação a pares. O convencimento de que são "superiores", leva-os a imaginar que os "básicos" nem sequer se interrogarão. Por mim de há muito que faço estas perguntas:
Quem defende a avaliação mais rigorosa e justa e não aceita que ela decorra no interior das Escolas, quem elege para avaliadores? isto é: Quem serão os avaliadores se a avaliação não for a pares?
A escolhas dos titulares por cargos ocupados na escola é injusta? E se for por grau académico, muitas vezes conseguido à custa de reduções à componente lectiva, é justa?
E não há graus académicos por frequência de cursos de duvidosa qualidade?
Avaliação externa? Quem são afinal os avaliadores externos? Vêm directamente de Marte ou passaram primeiro por um qualquer politécnico?
Espreitem aqui para ver se percebem de onde virão. Eu não percebo, mas desconfio... Huumm!
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