Já tínhamos as mães de Bragança, agora temos os Professores de Braga. Segundo parece, cada um tem o que merece, mas, cá por mim, prefiro avaliação a pares que avaliação externa. Eu, como as mães de Bragança e os Professores do Ensino Superior, acho inacreditável ter de recorrer ao exterior. À parte isso, se for possível fazer essa avaliação a pares sem hierarquização da Carreira Docente, seria bom que os Professores de Braga dessem uma ajuda ao pessoal. O argumento utilizado por este grupo para acabar com os professores titulares, salvo a devida contextualização e excluindo o truca-truca, deveria, no mínimo, ser exposto ao contraditório decorrente da avisada opinião das mães de Bragança.
Ora vejam a elevação da argumentação:
Professores aprovam carta reivindicativa
Lusa / EDUCARE 2008-12-15
Um plenário de professores do distrito de Braga aprovou uma carta reivindicativa onde pede a revogação da figura do professor titular e o fim da divisão entre professor e professor titular.
No documento, a que a Lusa teve acesso, a maioria dos 220 profissionais do distrito de Braga presentes no plenário do passado sábado manifestou "total desacordo" pelo princípio da hierarquização da carreira em categorias."Todos somos titulares do nosso ofício", argumentam.
Professores aprovam carta reivindicativa
Lusa / EDUCARE 2008-12-15
Um plenário de professores do distrito de Braga aprovou uma carta reivindicativa onde pede a revogação da figura do professor titular e o fim da divisão entre professor e professor titular.
No documento, a que a Lusa teve acesso, a maioria dos 220 profissionais do distrito de Braga presentes no plenário do passado sábado manifestou "total desacordo" pelo princípio da hierarquização da carreira em categorias."Todos somos titulares do nosso ofício", argumentam.
1 comentário:
A avaliar pelo que tenho vindo a observar nas escolas, não sei se a avaliação a pares será a mais fidedigna, até porque a parte emotiva, numa avaliação do género, é de cariz extremamente peremptória. Não me parece fácil classificar aqueles que connosco comem na mesma mesa, ou nos oferecem uma amizade de longa data. Porém, a avaliação externa, ministrada por professores universitários, também não me parece solução! Assim sendo, cabe-me assumir que não consigo ter uma opinião vinculativa sobre o assunto.
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