Passei os olhos pela proposta do Ministério para a "Nova Estrutura da Carreira". É clara a tentativa de ganhar gente para o "regime", facilitando o acesso de mais professores à categoria de titular - uma das reivindicações de alguns PCE's do grupo dos 139 -, dispensando-os da prova publica prevista nas propostas anteriores. Tem - para além desta louvável iniciativa - por entre uns prémios esquisitos, mais uns chamarizes. Mas o mais interessante vem quase no fim a propósito da criação de mais um escalão de topo. Esse escalão, reservado (por agora) aos entalados da aposentação, não irá convencer ninguém que ainda esteja no seu perfeito juízo. Teria sido preferível não o criarem; a única coisa que vão conseguir é tornar a coisa risível. Vamos lá ver se esta gente percebe bem o alcance do que é proposto:Um professor que há cinco anos se encontre no topo irá (por decisão deste Governo) ser contemplado com mais 13 anos de serviço. Como isto é pouco, terá agora (segundo reza a proposta) de obter, em 2 períodos de avaliação consecutivos (4 anos), menção qualitativa de mérito de Muito Bom ou Excelente.
Então mas esta gente pensará que uma pessoa considerada "normal" irá dar os anos que lhe sobram de vida a um disparate destes? É por esses e por outros tantos exageros que a avaliação será sempre uma espinha entalada na garganta deste PS. E que espinha...
1 comentário:
Agora voltam a dar pancada nos mais velhos. É para ver se eles vão embora com metade do salário e voltam depois para fazer voluntariado. Isto não tem arranjo possível. Eu bem lhe tenho dito que não vale a pena tentar pôr paninhos quentes. Dêem-lhes com a bengala (desculpa lá esta).
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