terça-feira, março 10, 2009

O Paraíso

Desde que as redacções de Margarida Moreira foram tornadas públicas, fiquei convencido que o tempo certo para a substituir no cargo seria próximo das eleições legislativas. Não sei se os graves problemas de falta de recursos que vieram a público irão precipitar esse timing. Se precipitarem, ficarão trocadas as voltas de Sócrates. A ideia subjacente ao afastamento no tempo certo, consiste na putativa sensação de alívio dos votantes, resultante da remoção de um mal. A pequena história que se segue explica o pressuposto que inspira a estratégia.


O paraíso é relativo

Quando Ayrton Senna chegou ao céu, São Pedro perguntou-lhe:
- Como é o seu nome, meu filho???
- Ayrton Senna da Silva.
- Ah!!! Você é aquele corredor da F1, não é???
- Sou eu mesmo.
- Aquele que tinha uma ilha em Angra dos Reis com heliporto, campo de ténis, praia particular e, entre outras coisas, mais um jacto executivo Learjet 60 de 12 lugares comprado por US$19.000.000,00, um helicóptero bi-turbo avaliado em US$5.000.000,00, uma lancha Off-Shore de 58', uma fazenda em Tatuí e que ganhava US$1.200.000,00 por corrida?
- Sou eu mesmo.
- Andava de Audi, Honda NSX e tinha uma DUCATI com seu nome?
- Sim senhor!!!
- Morava no Mónaco, mas tinha apartamentos em Nova Yorque e Paris e viajava quando queria para o Brasil no seu próprio jacto particular?
- Correcto.
- Aquele que até hoje a família é accionista da Audi do Brasil ?
- Eu mesmo!!!
- Aquele que comeu a Xuxa, a Adriane Galisteu...?
- Sim.
- Pois é meu filho .... pode entrar, mas você vai achar o Paraíso uma merda!!!!!



Agradeço à Fátima a história que me enviou via e-mail.

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