A história é conhecida: Uma jovem belga pediu um céu estrelado. O homem das agulhas carregadas de tinta (saberá Deus e o próprio da sua proveniência), borrifou-lhe um céu de Janeiro em noite de Lua Cheia. A rapariga quando se viu no espelho pensou que o pai poderia supor tratar-se de varicela contraída na má vida e, antes que ele fizesse saraivar, mesmo com céu estrelado, disse ter estado inconsciente durante o sacrifício. Vai daí, inventou uma história mirabolante culpabilizando o infeliz do "agulhento esfuracado". Afinal de contas, apesar da cara, o homem sempre falou verdade: Foi ela que pediu!
E não se admirem se um dia alguém com ar normalíssimo vos aparecer borrifado de uma qualquer impingem: A Televisão instiga horas a fio a picar o órgão.
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