Sempre que os professores se esforçam por mostrar ao País que estão descontentes, os dirigentes da FNE surgem a tentar tirar partido do esforço alheio. Agora voltam à carga com esta despropositada e infeliz ideia. Como se os que gastam os sábados do merecido descanso desejassem avaliadores especializados. Tretas! A avaliação, por mais parâmetros, indicadores e factores de ponderação que envolva, terá sempre uma forte componente intuitiva. Daí, ser muito mais razoável valorizar a experiência profissional para a função de avaliador. O que da FNE querem é agradar aos associados do ensino superior: a ralé gastará uma "nota preta" na Universidade, verá uns PPS com umas grelhas a "preceito", arrastar-se-á em pós-laboral a ouvir umas abébias e depois, quando tiver o alvará, todos dirão: Ai, agora sim! Agora é que é, que competência!... Ai eu assim, com um senhor de pasta, engravatado e com três dossiers de parâmetros, já nem penso noutra coisa a não ser na progressão por mérito. Tenham juízo na cachimónia.segunda-feira, junho 01, 2009
O homem da regisconta
Sempre que os professores se esforçam por mostrar ao País que estão descontentes, os dirigentes da FNE surgem a tentar tirar partido do esforço alheio. Agora voltam à carga com esta despropositada e infeliz ideia. Como se os que gastam os sábados do merecido descanso desejassem avaliadores especializados. Tretas! A avaliação, por mais parâmetros, indicadores e factores de ponderação que envolva, terá sempre uma forte componente intuitiva. Daí, ser muito mais razoável valorizar a experiência profissional para a função de avaliador. O que da FNE querem é agradar aos associados do ensino superior: a ralé gastará uma "nota preta" na Universidade, verá uns PPS com umas grelhas a "preceito", arrastar-se-á em pós-laboral a ouvir umas abébias e depois, quando tiver o alvará, todos dirão: Ai, agora sim! Agora é que é, que competência!... Ai eu assim, com um senhor de pasta, engravatado e com três dossiers de parâmetros, já nem penso noutra coisa a não ser na progressão por mérito. Tenham juízo na cachimónia.
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2 comentários:
Tens razão no que dizes, mas pelo menos essas pessoas terão mais "moralidade" para avaliar...
Mas pau que nasce torto...
(espero que no domingo já comecemos a mostrar "quantos somos", afinal!!)
o que diz tem toda a logica:
um professor é melhor que outro apenas e só porque deu aulas mais tempo, tudo o resto é irrelevante.
é este o modelo correcto, ao contrário do modelo que o sócrates queriam impor, que era de avaliar cada professore conforme o que realmente fazer e o que os alunos aprendiam. ora, como é obvio, este modelo é errado visto que o que interessa a nós professores não é que o aluno aprenda mas sim que o nosso ordenado aumente todos os anos e que fiquemos sempre na escola que queremos, mesmo que haja professores mais novos e/ou que consigam que os alunos tenham melhores resultados.
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