domingo, outubro 25, 2009

Que pedrada!


Saramago, o homem que também não acredita nos sinais de pontuação, lamenta nunca se ter encontrado com Deus para tomar um café. À parte esses pormenores, não resistiu ao apelo da Globalização e aproveitou para publicitar o seu "Caim", com a vantagem de ter "apóstolos" bem espalhados pelo Mundo, dispostos a difundir a mensagem. E não consta que Saramago precise de quota de mercado para garantir uma boas últimas ceias.
Pelo caminho caiu-lhe na cabeça um teólogo que fez quase tanta mossa como a pedrada de David a Golias; a propósito de maus costumes retorquiu-lhe o teólogo: "o que me mete medo são os que supõem estar isentos do mal."
Justiça e igualdade no tratamento é o que o Nobel (deve pronunciar-se Nóbél para dar mais importância à coisa) não vê nas "decisões" Divinas.
Em Deus, como nos homens, equidade corresponde a conceito que só existe na medida em que se fala dele. É nessa mesma medida que Deus existe.
Entretanto, de montes e vales, surgem crentes agarrados à Bíblia desafiando o desafiador; resta saber a quem irá Deus perdoar a morte, se é que perdoará a alguns deles como o fez a "Caim".

Apesar do livro, Saramago provavelmente desconfia que Pilar - sua companheira após deixar o convento e a dedicação exclusiva à religião -, foi um anjo que Deus enviou à Terra para o livrar de uns bons anos aos cuidados de uma qualquer instituição religiosa.

1 comentário:

Sónia Pinto disse...

Prefiro não comentar a falta de qualquer coisa que se apoderou do escritor...
Já lhe conheci melhores dias!

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