Entalado entre as escutas, o PEC e quem no PS acha que está na hora, Sócrates vira-se para as estruturas de base do Partido. Muito dependerá do que por aí ouvir, sendo certo que, de Vieira do Minho a Sagres, não surgirá certamente um mago. Dada a escassez da floresta, muito menos um druída.
Fazer ainda mais ondas levará "o homem do leme" a uma vitória triunfante. Sócrates sabe isso e sabe que só um argumento forte que lhe facilite a saída pela vitimização poderá causar menos estragos. Por isso, o acordo, o célebre acordo, muita tinta ainda irá fazer correr. Empastelar, à espera que os sindicatos roam a corda, poderá ser uma ideia a reter. Entretanto, "as Escolas" - a conselho de alguns sindicatos - suspenderam o processo de avaliação. Supõem os conselheiros que essa será uma boa maneira de pressionar para que o acordo se materialize. Não lhes ocorre que, provavelmente, contribuiem sem quererem, para o controle de déficit. Que altruístas, estes sindicalistas!
Sem comentários:
Enviar um comentário