sexta-feira, agosto 18, 2006

Quarteira - Terra da fragilidade - o Povo já não ordena - Dentro de ti, ó cidade.

Um jovem e conceituado articulista escreve hoje no "DN" a propósito do que viu quando teve de recorrer ao Serviço prestado no Centro de Saúde de Quarteira, para concluir que o "Simplex" e o "Choque Tecnológico" são histórias mal contadas. Por perceber que o disfuncionamento é grave, instiga a população a exigir e a falar alto, referindo o exemplo de Espanha, para se perceber que ficar caladinho ou falar entre dentes não contribui para melhorar coisa nenhuma. A verdade é que, tal como é referido no artigo, as pessoas revelam ter medo de falar e adoptam frequentemente uma postura de indiferença. Como diria o outro: É a vida!
A vida de quem esbarrou na Assembleia da República e no Presidente da República, quando manifestou descontentamento face à gestão desta cidade.
Ao que parece, esbarrou a bem do "Interesse Público". E o "Interesse Público" são coisas do tipo:
- Escolas em barracões (a Escola está muito próxima de Vilamoura e o terreno em que está implatada deve valer umas mais-valiazitas interessantes. Se cair de vez... Que fézada!);
- Espaços degradados junto ao Mar (a zona de beira-mar entre Quarteira e Vilamoura é de uma degradação confrangedora, com uma vala imunda a céu aberto). Acontece que qualificar este espaço tira o "ar elitista" a Vilamoura (elite que se preze precisa ver miséria de binóculo);
- Ligação Quarteira-Loulé: um caminho penoso com filas desesperantes (finalmente avança a passos lentos uma ligação decente);
- Zona antiga (sem infra-estruturas, abandonada, completamente descaracterizada, suja...). Se deparar com um rio nesta zona não acredite que choveu a Norte, pode ter sido a "tia Maria" a lavar a varanda;
- Serviços (Quarteira tem durante o Verão 10 vezes mais população que Loulé, mas eu gostaria de ver o número de funcionários públicos em Quarteia e em Loulé);
- Espaços de Lazer (então com um Mar tão grande? Mergulhem e calem-se que o terreno, ao preço corrente, não está para despredícios. Qualquer "buraquinho" dá 10 T3 ao alto. Querem jardins? Ponham majericos em vasos que as marchas populares são o que mais dá.);
- Zona da lota (eternamente inacabada, há por ali uma catrafada de entullhos e barracas resistentes);
Mas nem tudo é mau. Em que cidade do Mundo os turistas podem apreciar a arte de pintar na rua, como em Quarteira?

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E temos a ainda... a maior grelha do Mundo! Uma coisa do tipo: A minha é maior que a tua! Pensamentos metrosexuais profundos de gente com visão e apego à terra (com miníscula para ser verdade).

Valha-nos Deus!

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