Cumpriu-se hoje o 2.º dia de greve de professores. Embora a Ministra se esforce para apoucar o acontecimento, toda a gente percebe que mais não faz que caracolar em torno da picardia, isto é, em torno do seu tão estimado pecado original. Dada a dimensão do descontentamento, com alguma ingenuidade considerei a hipótese de ouvir da Ministra
palavras de compreensão. Qual quê... O esforço não passa do débito (diz as palavras muito de-va-ga-ri-nho) e da tonalidade (fica ali entre a igreja e a sacristia). Do conteúdo sobressai o azedume e o ressentimento: "Esta greve não faz sentido...estamos a meio de um processo negocial". Poderia ter dito qualquer coisa mais próximo da verdade, mas não - no meio não faz sentido, provavelmente faria no fim. É como se um grupo de pacóvios se desse ao pagode para evitar dois dias de trabalho.
Resultado, os sindicatos já ameaçam com novas formas de luta e a Ministra corre o risco de deixar ir o estatuto com a água do banho. Será que a canalização aguenta?
palavras de compreensão. Qual quê... O esforço não passa do débito (diz as palavras muito de-va-ga-ri-nho) e da tonalidade (fica ali entre a igreja e a sacristia). Do conteúdo sobressai o azedume e o ressentimento: "Esta greve não faz sentido...estamos a meio de um processo negocial". Poderia ter dito qualquer coisa mais próximo da verdade, mas não - no meio não faz sentido, provavelmente faria no fim. É como se um grupo de pacóvios se desse ao pagode para evitar dois dias de trabalho.
Resultado, os sindicatos já ameaçam com novas formas de luta e a Ministra corre o risco de deixar ir o estatuto com a água do banho. Será que a canalização aguenta?
Sem comentários:
Enviar um comentário