Hoje que o processo de avaliação de professores está a ser digerido pelas Escolas, não consegui iniciar o tratamento cirúrgico de uns carapaus fritos com arroz "malandrinho", sem uns acepipes de bolacha de avaliação. Ainda vi o caso mal parado. Não fosse um branco alentejano bem temperado, a conversa teria alapado em "mais do mesmo" - uma coisa tipo estudo acompanhado -. Quando percebi que um cozinheiro do sucesso e da gestão, se preparava para servir um fricassé de técnica da "fichite" desfiada, tentei encaramelá-lo:
- "Com tanto empenho nos resultados, o que pensas da possibilidade de conseguirmos, a médio prazo, 150% de sucesso? Parece-te exagerado? Então vamos cá ver: Se Sócrates, na sua habitual corrida, gastou este ano menos 10 minutos a atravessar a ponte 25 de Abril, não é provável que um dia venha a atravessá-la sem gastar tempo?
- Impossível! -em uníssono-
- Impossível?! Aí é que eu estou em desacordo; vocês estão todos feitos para não deixar o homem experimentar. E mais! Estão a "cortar-se" na aplicação de uma boa metodologia de treino e na elaboração de fichas de avaliação condizentes."Tá" mal..."
Não fosse o alentejano e ainda arrotaria a desconversa... Porra!
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