sexta-feira, abril 18, 2008

Memoriando

O Memorando que a Plataforma assinou com os Dirigentes Sindicais, conduziu a alguma polémica e Mário Nogueira - o rosto da contestação - veio ao site da Fenprof esclarecer em que contexto disse: "vozes de burro não chegam ao céu". Para além disso, tentou explicar algumas das vantagens da assinatura do referido Memorando. Para os contratados e para os professores do QZP, em situação de não puderem prescindir da avaliação para mudar de escalão, as vantagens são óbvias e imediatas. Mas há também vantagens evidentes que não vi ainda escavadas. Reparem que o facto de ser atribuído um mínimo de horas (8 - 10 ou 11 -atendendo ao ciclo e ao número de alunos) para trabalho individual, vai claramente ao encontro da vontade expressa por muitos docentes. Não fomos e não somos críticos relativamente à violência que o "acompanhamento ao estudo" constitui? Então, resta-nos fazer em cada escola uma leitura do que está agora expresso a propósito da "componente não lectiva" e de como esta pode ser utilizada. É bom não esmorecer e penso ser conveniente dar continuidade ao espírito crítico. Negar evidências é uma estratégia escapista contraproducente. A Ministra cedeu, é um facto! Hoje voltaram a dar um sinal de que pode haver espaço para mais entendimento. Vamos a isso!

2 comentários:

saltapocinhas disse...

cedeu???

olha pra mim que nem dei por nada!!

Anónimo disse...

Aceito que se tratou de uma pequena cedência, isso não significa que seja imperceptível.
Para muitos professores essa cedência foi visível e teve impacto no imediato. Para ti terá impacto ao nível do horário de trabalho, já a partir do próximo ano.

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