O Memorando que a Plataforma assinou com os Dirigentes Sindicais, conduziu a alguma polémica e Mário Nogueira - o rosto da contestação - veio ao site da Fenprof esclarecer em que contexto disse: "vozes de burro não chegam ao céu". Para além disso, tentou explicar algumas das vantagens da assinatura do referido Memorando. Para os contratados e para os professores do QZP, em situação de não puderem prescindir da avaliação para mudar de escalão, as vantagens são óbvias e imediatas. Mas há também vantagens evidentes que não vi ainda escavadas. Reparem que o facto de ser atribuído um mínimo de horas (8 - 10 ou 11 -atendendo ao ciclo e ao número de alunos) para trabalho individual, vai claramente ao encontro da vontade expressa por muitos docentes. Não fomos e não somos críticos relativamente à violência que o "acompanhamento ao estudo" constitui? Então, resta-nos fazer em cada escola uma leitura do que está agora expresso a propósito da "componente não lectiva" e de como esta pode ser utilizada. É bom não esmorecer e penso ser conveniente dar continuidade ao espírito crítico. Negar evidências é uma estratégia escapista contraproducente. A Ministra cedeu, é um facto! Hoje voltaram a dar um sinal de que pode haver espaço para mais entendimento. Vamos a isso!
2 comentários:
cedeu???
olha pra mim que nem dei por nada!!
Aceito que se tratou de uma pequena cedência, isso não significa que seja imperceptível.
Para muitos professores essa cedência foi visível e teve impacto no imediato. Para ti terá impacto ao nível do horário de trabalho, já a partir do próximo ano.
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