Estavam anunciadas duas reuniões (uma em Évora, outra em Faro) com a Ministra da Educação, o Secretário de Estado - Valter Lemos -, os (as) Presidentes dos Conselhos Executivos e os(as) Representantes dos Conselhos Pedagógicos (Presidentes ou elementos das Comissões de Coordenação da Avaliação do Desempenho). A Ministra não passou de Évora para baixo; após o ritmo de trabalho que os alentejanos impõem, rumou a Lisboa. Há quem diga que foi chamada de urgência.
Especulações à parte, a novidade pode mesmo residir nesta alteração de rota da Ministra. Pois é! O tempo escasseia e, ou a Ministra promove uma reunião com a plataforma sindical, da qual saia fumo branco, ou Cavaco Silva aproveita para devolver à procedência o documento da Gestão e promove, ele mesmo, um conjunto de reuniões com o objectivo de encontrar a Paz.
É certo que os conflitos interessam a meio mundo Partidário: BE e PC facturam que se fartam. A ala esquerda do PS sabe que o partido pode vir a precisar de alianças à esquerda para governar e, por via disso, vislumbra um futuro mais risonho e mais rosa. Até o PP deixou de ser residual para voltar ao espaço das feiras "exigindo um ensino exigente" (peço desculpa pelo pleonasmo e pelas incoerentes declarações de quem à segunda-feira afirma que o futuro é a lavoura e à terça que o ensino deve ser exigente).
Cuidado...! Será difícil enganar muitos, durante muito tempo. Antes que Cavaco Silva se antecipe, toca a reunir que se faz tarde!
3 comentários:
essa tua fé no PR dava um tratado!
deus queira que tenhas razão e que seja ele a meter juizo na cabeça da ministra e seus capatazes.
é que da tal reunião, o fumo saiu muito negro!
Não se trata propriamente de fé, é a projecção de um pressuposto óbvio. O meu objectivo é explicitar esse pressuposto que, em meu entender, consiste no seguinte:
-Ou há juízo, ou o cutelo cai.
E todos sabem que nem é preciso afiar muito a lâmina para fazer mossa.
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