No blog (click na imagem abaixo) e sob o tema: "Ninguém pára a demagogia eleitoralista? O problema dos professores é político!", surge um post, bem escrito e enaltecido por diversos blogers professores. O conteúdo, embora não seja propriamente de faroleiro, tem muito de verdadeiro. O problema é que a inexistência de acção colectiva organizada não resulta da incapacidade dos dirigentes sindicais. Se assim fosse, tudo seria infinitamente mais fácil; bastaria arranjar outros, ou criar novos sindicatos. Essa dificuldade/incapacidade resulta, segundo penso, do exíguo espaço político para contrariar a generalidade das medidas; primeiro porque agradam a alguns professores - embora a poucos -, depois, porque agradam à maioria dos pais e, por fim, porque não existem propostas alternativas credíveis. É neste caldo complexo que os dirigentes sindicais, pouco habituados a terem tão pouco espaço de manobra, se movimentam e, para sair dele, precisaremos todos, seguramente, de paciência, coerência e resiliência. Apresentar propostas certeiras, no tempo próprio, pode ser o futuro. Convém que aconteça no curto prazo. Por mim, começaria pela avaliação dos docentes.
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