Que me dizem dos lampejos dos senhores da banca, a propósito da necessidade de avaliar os professores de forma exaustiva e rigorosa? Pois é... Enquanto tentavam embalalar-nos com cantinelas de excelência, compravam os cabides (com o nosso dinheiro) para nos pendurarem mais 10 a 15 anos ao serviço da "Escola toda, para todos, a tempo inteiro" (o céu, para quem precisa pôr a trabalhar o dia todo aqueles a quem emprestaram dinheiro).
O vídeo, de tão irónico, poderá parecer coisa de brincar. Porém, a brincadeira custar-nos-à, no mínimo, mais dez anos de trabalho. E sob a guilhotina da avaliação! Dirá a Ministra que se trata de um direito e eu lamento que a Ministra diga coisas que não lembrariam a um "doutorado em insensatez". Que raio de direito é esse de uma pessoa ser avaliada para progredir na carreira e depois não poder progredir? Então atiram-se mais 10 anos de trabalho a uma pessoa em final de carreira e pede-se a outra que a avalie, assistindo às suas aulas? Se os professores fossem os rigorosos banqueiros, comprariam uma boa casa e virariam costas ao ensino e à Ministra. Acontece que não são! E é também por isso que vão para a rua e se manifestam. Elementar...
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