sábado, outubro 17, 2009

Que peste!

Durante vários anos, neste espaço, brindei a Ministra da Educação com a crítica que supus merecer; tanto por algumas medidas que tomou (relativamente a algumas delas arrepiou caminho), como pela estratégia desastrosa e injusta de "malhar" publicamente nos professores. Agora que a senhora está de saída importa reforçar o que algumas vezes aqui referi: As Escolas estão infestadas de gente infinitamente pior que Maria de Lurdes Rodrigues! Gente que optou pela especialização na politiquice de meia-tigela, na esperteza saloia, no requinte da "fina-flor-do-esterco"!

Essa gente, que respirou durante décadas o caldo cultural da profunda ignorância, levanta a bandeira da contestação à Ministra e aos Governos, propondo solução risíveis para os problemas da Educação em Portugal. Nunca leram uma linha sobre a história da Educação desde a 2.ª guerra (para não ir mais atrás), mas opinam sobre tudo como aquele gordo da bancada que marca golos até de costas para a baliza. Uma tristeza!

Vamos cá ver então se são ou não piores que a Ministra:






"As horas de trabalho individual + reuniões ocasionais não pode ser inferior a 8 horas para o pré-escolar e 1.º ciclo e a 10 (menos de 100 alunos) ou 11 horas (igual ou superior a 100 alunos) para os restantes ciclos de ensino. Grande confusão, dizem vocês... Mas eu concretizo.

O nosso horário de trabalho é de 35 horas semanais. No caso específico dos 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, 22 horas são para a componente lectiva. Sobram até aqui 13 horas. Horas essas que irão constituir a componente não lectiva.

Nota: Para quem estiver esquecido, eu explico: Na componente não lectiva, insere-se a realização de trabalho a nível individual e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino.

Vamos então novamente às 13 horas que sobraram acima para a componente não lectiva. Se entre 10 a 11 horas são para o trabalho individual e para as tais reuniões ocasionais, sobram entre 2 a 3 horas para a restante componente não lectiva (ou seja, reuniões não ocasionais, substituições, desempenho de alguns cargos, etc - leiam o artigo 82.º do ECD)..."
in blog Profslusos

Pois é! Olhem para os vossos horários e digam qualquer coisinha!

6 comentários:

Anónimo disse...

O problema está aí... e não na ministra, esta apareceu por causa dos fedores de colegas armados em politiqueiros, a escola chegou ao que chegou por causa da falta de valores que regem os nossos queridos colegas: espírito mesquinho, invejoso e altamente egoísta! Tenho pena e desgosto de pertencer a uma classe tão "desunida" e "desumana". Claro que escapam algumas raridades e a essas os meus sinceros parabéns!
Bom post!

Joana Afonso

Matilde disse...

Mas!!! Zé, onde é que foste desencantar essa das reuniões contarem como componente não lectiva? Na minha Escola não contam e por causa disso as titulares são as mais sofredoras. E a Ministra sempre disse que os titulares são para respeitar!
Será mesmo verdade ou é o teu lado irónico?
Gostei dessa da fina-flor... bj

José António disse...

Matilde, não se trata de ironia. Vê a legislação, na verdade as reuniões não ocasionais contam como componente não lectiva. E faz todo o sentido.

Fernanda disse...

Afinal quais as reuniões que valem como componente não lectiva?

José António disse...

Fernanda deixo-te aqui um link que poderá ajudar a esclarecer a situação.

http://www.sprc.pt/default.aspx?id_pagina=883

saltapocinhas disse...

Há pior que a Milú, sim senhor, eu conheço alguns que se esforçam por isso.

Vamos ver agora se a nova Milú não será ainda pior...

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