sábado, novembro 28, 2009

Os tristes

Lamento que os tristes que se manifestam contra os colegas titulares não consigam largar as pálas e perceber o fundamental. Acabar com a diferenciação faria todo o sentido se isso correspondesse ao não estrangulamento da Carreira e à alteração do Regime de Gestão e Administração. Se em vez disso vierem os contigentes, as faixas e a avaliação a sério com avaliadores especializados, então ficaremos todos em piores lencóis. Se tal vier a contecer como medida isolada, isso significa que os titulares irão acabar, não por via das reivindicação dos Sindicatos, mas antes pela pressão que os Directores sempre exerceram à porta fechada (na tal Comissão que Maria de Lurdes sempre ouviu). Maria Gama e outros não querem acabar com os titulares para facillitar a vida aos colegas. As suas motivações são de outra índole. Basicamente não querem concorrência, não querem estar sujeitos a critério algum para as suas escolhas. Querem o poder absoluto. Se pudessem também escolheriam os membros para os Conselhos Gerais. O resto é conversa fiada para captar o voto aos inexperientes. Para compor o ramalhete escrevem nos jornais e vão à televisão pôr um ar de quem alvitra medidas generosas. Por mim mereciam o título de totalitários.

2 comentários:

saltapocinhas disse...

Acerca do mesmo assunto, já tinha lido também o que escreveste na sexta e, desta vez, não posso concordar contigo.
A pior coisa que a ministra anterior fez contra os professores foi dividi-los em 2 castas. Agora vai ser reposta a justiça na nossa classe.
Todos os professores que conheço eram contra essa divisão e contra aquilo que se possa pensar, os titulares eram os que menos concordavam com isso.

Como irá ser feita a avaliação e em que moldes, é o que vamos ver, mas vai ser melhor, de certeza, do que colocar colegas a vigiar outros colegas...

Também não entendo qual possa ser o interesse dos directores, seja por haver titulares, seja por não haver.

José António disse...

Gostaria de concordar contigo, isso significaria que, comparativamente, a solução encontrada seria melhor.
As castas deixarão de existir ou futuramente as castas fiarão mais fino?
Em termos de progessão na Carreira as faixas serão melhores que as castas? Duvido... Talvez passes a ter três provas (embora menos públicas).
Em relação à vigilância não duvides que a única alternativa por agora proposta pelo ME só significa que os vigilantes passarão a ter binóculos (serão os especializados, os de formação acrescida, os mestrados...).
Por último, os directores ambicionam de facto não estar sujeitos a critérios para as suas escolhas. Adoraria ver as actas do tal Conselho...
Se tiveres razão e eu ainda por aqui andar dedicarei com todo o gosto um post a essa matéria.

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