De há muito, não via nas Escolas tamanha determinação. Os mais novos, embora "agarrados" aos empréstimos bancários (os bancos em Portugal cobram os juros mais altos e pagam, para os depositantes, os juros mais baixos, em toda a Europa), aderem. Os mais velhos, feridos pelas avançadas da Ministra, incentivam-nos a ir para a greve. Um clima de 74, pós 25 de Abril. Os jornais de fim de semana, com o Expresso à cabeça, chegam-se à frente a incentivar o Governo na continuação das políticas anti-sociais, o que se compreende, pois precisam da publicidade das grandes empresas para conseguirem manter a cabeça fora de água (a internet tornou os jornais em papel desisteressantes e desactualizados; você compra agora e passados 5 minutos, em qualquer www, tem notícias mais "frescas". Eles oferecem faqueiros, medalhas e dvds, mas...).
Os "Socráticos" do PS querem fazer de Manuel Alegre e do PCP os bodes expiatórios da contestação, mas meus amigos, a contestação está a generalizar-se e resulta, isso sim, da luz frouxa que emana das "medidas". Por muitos anos que o PS tenha andado no coração, a razão pode matar a paixão. Como diz o povo: Muito dar também dói! Ora espreitem clicando no link!
http://www.spzs.pt/pdf/2006/em%20foco.pdf
3 comentários:
Também farei greve, não por gosto, mas por dever de consciência. Não posso deixar os outros lutar por mim!
Espero que todos os professores sejam tão conscientes quanto inconsciente é este governo que está a dar cabo de nós!
Mostrem o vosso descontentamento!
A minha Escola vai fechar.
Na verdade só uma atitude forte e determinada pode contribuir para mudar este cenário triste que paira sobre os professores. Estou disposto a ser solidário e estou convencido que vamos ter outra manifestação da nossa capacidade para dizer: Basta!
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