domingo, junho 17, 2007

"A fúria do açucar"

Em fábulas podemos ver um clip temperado com ironia. O humorista do "toomates" não é lá grande "legume", mas o texto não é dos piores e do conjunto brota uma saladinha engraçada. Na verdade é possível ser dependente de quase tudo: há descrições de dependência do açúcar, da telenovela, dos e-mails e até do passeio com o canídeo pela trela. A dependência é um hábito que foge ao auto-controle e, com excepção para os devidos momentos, deixar escapar o controle, por hábito, é sempre uma desventura para qualquer alma. Daí a expressão: "O hábito faz o monge!".

Alguns jornalistas mais intempestuosos estão convencidos que os blogs lhes estragarão a vidinha. É um erro de avaliação. Qualquer pessoa com o juízo actualizado, percebe que são os motores de busca, e não os blogs, que tornam os jornais e os telejornais desnecessários. Na verdade os "bloguistas" competem, mas em desvantagem no tempo e no espaço. São empresas, como a Google ou a
Yahoo, que tornam os jornais rombos e destemperados. O problema existe e a amplitude dos estragos está por avaliar. A luta é desigual, como desigual é a luta dos operários têxteis que competem com trabalhadores chineses e indianos próximos da escravatura. Dizem os entendidos em globalização que, para os operários portugueses, o caminho é o da especialização. Eu, que pouco percebo disto, estou convencido que globalização rima com mexilhão.

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