Não me anima minimamente a guerra que se agudizou a propósito da avaliação do desempenho dos docentes. Já várias vezes aqui escrevi sob o tema, tendo como pressuposto duas ideias básicas:
1 - A avaliação é necessária;
2 - O processo deve ser rigoroso e - o mais possível - justo.Escrito isto, vamos ao que aqui me trouxe: desta vez a Ministra perderá a batalha. E porquê? Porque cometeu dois erros graves:
1 - Não fez chegar atempadamente às Escolas as orientações para a construção dos instrumentos de avaliação;
2 - Ignorou a necessidade de reorganização dos departamentos curriculares.
Convém portanto corrigir os erros para podermos seguir em frente. É que, se para muitos a avaliação pouco interessa, para outros, a sua não realização, condiciona negativamente a possibilidade de progressão na carreira. Eu não creio que exista o propósito de voltar a congelar astutamente o morto, como creio que as "Escolas" que avançaram com o processo o fizeram de boa fé, por entenderem que seria a forma mais eficaz de evitarem bloquear as progressões por mais tempo.
4 comentários:
Com tanto erro, falta de clareza e rigor, avançar com o processo, não mostrando sentido crítico nem espírito reactivo, não se parece nada com boa-fé.
O pastor que conduz o rebanho muitas vezes muda de sentido...
Um das artes - comigo dois - para o pastor mudar de sentido são precisas muitas ovelhas determinadas e, de preferência, boas pastagens.
Parece que as ovelhas determinadas - coisa rara! (algumas delas) estão no Conselho de Escolas e não em muitos conselhos pedagógicos e executivos - pelo menos na minha não!
E na sondagem, que agora nos diz que os portugueses confiam mais nos professores...
pelo menos na minha escola não!, devia ter escrito antes.
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